Sigla deve perder votos de Vander e tenta convencer Fábio a desistir da Câmara para ir ao governo
A direção do PT (Partido dos Trabalhadores), já colocou, mas ainda não oficializou, que quer apostar em cinco nomes à deputado federal para manter duas vagas que tem na Câmara por Mato Grosso do Sul. Além de reeleger Camila Jara , a sigla visa contar com concorrentes que já foram bem votados e obtiveram vagas no Parlamento, como os dois ex-deputados João Grandão e Biffi, bem como a novos que participaram de recentes eleições e obtiveram expressiva votações, apesar de não serem eleitos.
Porém, a sigla, ainda tem que convencer dois desses pretendentes a migrar ao partido ante avaliação que tem que ter nomes fortes, pois provavelmente estará ‘perdendo’ o atual parlamentar Vander Loubet, que visa concorrer ao Senado em 2026. Ele que de seis mandatos, em cinco foi puxador de votos, no partido, ficando em segundo lugar somente na última, em 2022, quando a jovem Camila Jara, foi a campeã de votos até entre os oito deputados federais de MS.
A visão é que os dois ex-deputados federais serão para reforçar a coligação e tentar, pelo menos, manter as duas vagas que o partido tem atualmente na Câmara Federal. Camila se somaria, para manter sua vaga e ajudaria a segunda para ficar entre os ‘antigos’ João Grandão e Antonio Carlos Biffi, ou novos já pré-candidatos, Thiago Botelho, atual Superintendente do Patrimônio da União, e, o empresário de Ponta Porã, Carlos Bernardo.
Outro imbróglio petista a também ser resolvido ante a avaliação acima, é que recentemente, o partido filiou o também ex-deputado federal Fábio Trad, que pretendia em 2026, voltar ao posto. Mas, ele tem como dificuldade o desejo das lideranças do partido de tê-lo como candidato a governador, para dar nova roupagem ao partido, abrindo palanque a reeleição do Presidente Lula, bem como visando disputar a cadeira do Executivo, no Parque dos Poderes.
Detalhes dos nomes
Lideranças do grupo estão empenhadas em convencer Fábio Trad a concorrer ao governo e já trabalham na chapa a manter as vagas, mesmo sem ele e Vander. Trad, que vem da tradicional família, sempre se elegeu pela Centro-Direita, tendo expressivas votações. Em 2022, também obteve boa votação, tendo até votos entre os oito mais votados em MS. Mas, o então partido, o PSD, não fez votos suficientes dos demais candidatos, para conseguir a soma da legenda para obter a vaga.
Já outros dois dos escalados para a missão, já foram deputados federais pelo partido. Um dos escolhidos é o ex-deputado federal João Grandão, que continua no partido. Outro pré-candidato é o ex-deputado Antônio Carlos Biffi, que saiu do partido, mas foi convidado para retornar, com objetivo de tentar a vaga novamente na Câmara Federal.
O grupo também tem como pré-candidato o empresário de Ponta Porã, Carlos Bernardo, dono da Universidade Central do Paraguai. Ele foi candidato a prefeito na eleição do ano passado, pelo PDT, e teve 15,97% dos votos, mas foi convidado a se filiar ao PT para a próxima eleição.
Por fim Thiago Botelho, que é do PT em Dourados, também foi candidato a prefeitura local em 2024, obtendo o terceiro lugar, com cerca de 15% dos votos douradenses. Bem como, iniciou disputas eleitorais em 2022, sendo candidato ao Senado, e obtendo a segunda colocação, deixando nomes conhecido para traz ante até em então tempos difíceis do PT.
Mas, Botelho, como rosto e nome novo, e quase isolado, se destacou, pois tinha na disputa outros políticos ‘conhecidos’ e a forte senadora do Agronegócio, Tereza Cristina (PP), que se elegeu na eleição de uma vaga.
Botelho é professor de Direito da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), nomeado para a chefia da SPU-MS (Superintendência do Patrimônio da União em MS), do governo Lula. Ex-candidato ao Senado, em 2022, e, a prefeitura de Dourados em 2024, vai agora tentar uma vaga na Câmara Federal em 2026.
