Briga ideológica faz ex-candidatas do PP e PL ‘ofendidas’ pedirem cassação de vereadora do PT que ajudava mães atípicas em manifestação

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A briga política ideológica chega ao absurdo em Campo Grande e até entre três mulheres, protagonizada por duas do denominado campo da extrema-direita, que querem uma cassação de mandato da vereadora Luiza Ribeiro (PT). A causa, do pedido de cassação do eleito mandato parlamentar, é por um suposto gesto obsceno da petista ante primeira ‘ofensa’ a ela durante manifesto contra a gestão da prefeita Adriane Lopes (PP), agora chefe da dupla, que são ex-candidatas do PP e PL na Capital.

O caso vem com as ex-candidatas, Vivi Tobias (PL) e Juliana Gaioso (PP), que estão nomeadas na prefeitura da Capital, indo para frente do Paço Municipal, rebater manifestação de vereadora com mães atípicas. A dupla tentava justificar ou ‘defender’ quanto a manifestação das mães, para tentar minimizar a já “Gestão Adriane Lopes afundando em rejeição recorde de 80%”, como o Pauta Diária noticiou no início da manhã desta quarta-feira (15).

Luiza, que apoia ou contribuiu com as mães desde o ano passado, porque as mesmas reivindicam direitos, até elementar, não tendo fornecimento pela prefeitura de medicação e até fraudas aos filhos necessitados, é apontada por Tobias e Gaioso, em ter feito, o ‘famoso’ gesto ‘obsceno’, com o dedo do meio.

Assim, as ex-candidatas ao cargo da vereadora em Campo Grande, apresentaram a Câmara Municipal, o pedido de cassação do mandato da eleita vereadora Luiza Ribeiro (PT), pelo suposto rompante de se manifestar legitimamente e solidariamente com as mães atípicas, mas em algum momento levantar o ‘dedo do meio’.

Preocupação com dedo e não com pedido das mães

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Veja abaixo, projeto de Luiza ante Tobias e Gaioso, que não se constrangeram pela luta, que já tem vários atos no Paço Municipal, com ‘pedido’ vergonhoso das mães atípicas a gestão de Adriane Lopes, desde sua primeira gestão. As mães seguiram tendo promessas na Campanha Eleitoral, de outubro de 2024, que continuaram não sendo cumpridas nesta segunda gestão de Adriane.

As hoje funcionárias nomeadas pela prefeita, fizeram o pedido, protocolado na Câmara de Campo Grande, tendo como base a denúncia de que a vereadora Luiza Ribeiro teria feito gesto obsceno (mostrado dedo médio) para elas.

“A prefeitura é um espaço institucional. Um gesto obsceno, vindo de uma vereadora, é um desrespeito não só às servidoras, mas à cidade inteira”, alegou Vivi Tobias.

A injuriada Tobias tem vídeo, divulgado na própria rede social dela, que ela ‘xinga’ ou chama Luiza de abortista e feminista e a vereadora responde com dedo médio.

Agora, cabe ao presidente da Câmara o encaminhamento, que pode variar de advertência até a cassação, em caso de pena máxima.

Breve Histórico das denunciantes

Gaioso e Tobias, que foram nomeadas por Adriane na Prefeitura de Campo Grande, respondiam a uma manifestação de mães atípicas, com participação de Luiza quando, segundo a denúncia, teriam sido alvos do gesto obsceno.

Juliana Gaioso, mesmo ‘conhecida’ teve 562 votos na eleição e Vivi Tobias, 1.711, que ainda acabou terminando como segunda suplente do PL.

Gaioso está na prefeitura desde janeiro de 2024. Ela também ficou ‘conhecida’ após ser alvo da Polícia Federal em operação no dia 15 de dezembro de 2022. Ela foi citada em relação encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes entre possíveis organizadores de manifestações no Estado contra eleição de Luís Inácio Lula da Silva (PT).

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A ex-candidata à deputada esteve em Brasília participando das manifestações antes da invasão do dia 8 de janeiro de 2023. Todavia, na época, negou que seja financiadora de movimentos, alegando que estava usando um aparelho velho, porque não tinha condições de comprar outro celular.

Câmara derruba veto da prefeita ao projeto de Luiza Ribeiro

Em uma vitória histórica para as famílias atípicas de Campo Grande, a Câmara Municipal derrubou, por unanimidade, na sessão de 1 de julho de 2025, o veto da prefeita Adriane Lopes ao Projeto de Lei n° 11.796/25, que garante o fornecimento de dietas, insumos e fraldas para pessoas com deficiência

A proposta, de autoria da vereadora Luiza Ribeiro (PT) com coautoria dos vereadores Júnior Coringa (MDB), Ronilço Guerreiro (Podemos) Marquinhos Trad (PDT) e Jean Ferreira (PT), garante o cumprimento de decisões judiciais para o fornecimento de medicamentos, fraldas descartáveis, alimentação parenteral, suplementos alimentares, sondas e outros insumos essenciais à saúde de pessoas com deficiência.

Com a presença de mães atípicas que acompanharam a votação, o momento foi marcado por emoção e sensação de justiça. O projeto havia sido aprovado por unanimidade em maio, mas recebeu veto do Executivo. Agora, com a rejeição do veto, segue para promulgação, representando um avanço importante na garantia de direitos das pessoas com deficiência.

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