APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

Juiz “demitido” recebeu R$ 406 mil em verbas extras em 2023

publicidade

Absolvição da mulher dele no STJ deve ser usada agora numa tentativa para que recupere o cargo no Judiciário de MS

 

De olho em uma possível recuperação do cargo depois da absolvição de sua esposa pelo Superior Tribunal de Justiça, o ex-juiz Aldo Ferreira da Silva Júnior recebeu R$ 406 mil em verbas retroativas no ano passado, além de R$ 306,3 mil relativos ao salário a que tem direito como magistrado aposentado compulsoriamente.

Aldo Ferreira foi “demitido” pelo Tribunal de Justiça em fevereiro de 2022 por suposta venda de sentenças judiciais e enriquecimento ilícito, entre outras acusações. Mas, como a pena imposta aos magistrados brasileiros significa aposentadoria, ele passou a ter direito ao salário relativo ao tempo de trabalho.

Na época, seu salário caiu de R$ 33,7 mil para pouco mais de R$ 24 mil. Ao longo do ano passado, este salário fixo passou para R$ 25.524,72. Além disso, todos os meses recebeu R$ 2.552,47, explicadOS no site da transparência do Tribunal de Justiça apenas como “indenização”.

Leia Também:  Desembolsos da Alems incluem pesquisa de opinião e até contrato com firma faz-tudo, de construção de ferrovia a sepultamentos

Porém, a maior parcela dos rendimentos do ex-magistrado são relativos ao chamado “adicional por tempo de serviço”, totalizando R$ 350 mil. Sob esta rubrica foram R$ 30 mil mensais de fevereiro a setembro. Em outubro o valor recuou para R$ 20 mil, mas em novembro foram R$ 40 mil e em dezembro, R$ 50 mil. Além disso, em novembro recebeu um pagamento extra de R$ 25,4 mil.

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade

publicidade

Previous slide
Next slide

publicidade

Previous slide
Next slide