A guerra que deixou dezenas de mortos no Rio de Janeiro pode estar muito mais perto de Mato Grosso do que o governo Mauro Mendes admite. O ex-governador Pedro Taques fez um alerta duro: o avanço das facções na Baixada Cuiabana e em Sorriso, aliado ao abandono da segurança pública, coloca o estado no mesmo caminho explosivo que resultou em uma carnificina no Rio. Segundo Taques, Mato Grosso tem hoje menos policiais militares do que em 2016, com apenas 6.300 PMs para um território onde cabem 17 Paraíbas, enquanto a Paraíba — muito menor — tem 8 mil policiais. Ele ainda lembrou que MT é campeão em feminicídios, tem cerca de 5 cidades entre as mais violentas do Brasil e registra 31 homicídios por 100 mil habitantes, contra 21 no Rio e 8 em São Paulo. Mesmo com mil aprovados em concurso, o governo não convoca. “O governador fez um concurso e mil foram aprovados. E o governador não os chama. Por que não os chama?”, questionou .
Taques foi direto: “Mato Grosso vai muito mal na segurança pública”. Se o governo continuar ignorando o avanço do crime, sem reforçar efetivo, inteligência e equipamentos, o estado pode assistir a uma guerra aberta entre facções, com civis no meio do fogo cruzado — exatamente como ocorreu no Rio. O recado é claro e urgente: se Mauro Mendes não mudar a rota da segurança pública, Mato Grosso corre o risco real de viver cenas de guerra urbana, com facções disputando território e a população pagando com a vida. A sociedade está implorando por ação — e o tempo para evitar essa tragédia está acabando.
Blog do Popó


 
								 
											














 
								 
								