Corrupção

Secretário e empresário presos por fraudar licitação entram com pedido de liberdade

A man giving bribe money in a brown envelope to another businessman in a corruption scam

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Empresário campo-grandense da tecnologia também foi preso em operação contra corrupção na semana passada

Presos na última quinta-feira por corrupção, o secretário municipal de Governo e Gestão Estratégica de Corumbá, Nilson dos Santos Pedroso (já exonerado), e o empresário Lucas de Andrade Coutinho — pela terceira vez por corrupção – entraram com pedido de liberdade.

Devido ao feriado forense, os processos foram redistribuídos e ainda serão analisados pelo relator, desembargador Emerson Cafure, da 1ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Além deles, também foi preso o empresário campo-grandense George Willian de Oliveira, proprietário da Citiz Tecnologia (CNPJ 21.134.038/0001-27), vencedor da licitação, alvo da ação do Gaeco e Gecoc na semana passada.

O Gecoc/MPMS, com apoio do Gaeco (Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado), cumpriu três mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão em Itaporã — cidade da região sul do Estado —, Campo Grande e Corumbá.

A investigação identificou um grupo que atuava fraudando, sistematicamente, processos de contratações públicas por dispensa de licitação, voltados ao fornecimento de licença de sistemas de backup de dados em armazenamento em nuvem para a Prefeitura de Itaporã desde 2022.

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Após negociações ilícitas dos empresários com agentes públicos, diversas licitações foram simuladas e direcionadas para beneficiar uma determinada empresa, por meio de propostas fictícias e exigências técnicas para impedir que outras empresas pudessem disputar.

Os servidores forneciam informações privilegiadas aos empresários, para poder operacionalizar a fraude, e em troca recebiam vantagens indevidas. O grupo é investigado por organização criminosa, fraude em contratações públicas, corrupção ativa e passiva.

“Fake Cloud”, termo que dá nome à operação, traduz-se da língua inglesa como “nuvem falsa” e faz alusão aos objetos dos contratos, o backup de dados em armazenamento em nuvem, o que não era fornecido ao ente público.

JORNAL MIDIAMAX

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