Dinheiro Público

TCE/MS gasta quase meio milhão em buffet e indigna população

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Despesas de quase R$ 500 mil com alimentação de luxo escancaram o distanciamento do Tribunal da realidade da população sul-mato-grossense

 

Enquanto milhares de sul-mato-grossenses enfrentam dificuldades financeiras, filas nos hospitais e escolas públicas com estrutura precária, o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE/MS) decidiu investir pesado… em comida. Nada menos que R$ 447.493,00 foram desembolsados para cobrir os custos de um contrato com serviços de buffet  uma média de R$ 37 mil por mês.

O contrato foi assinado pelo presidente do TCE/MS, conselheiro Flávio Esgaib Kayatt, e levanta uma série de questionamentos sobre os critérios de prioridade dentro do órgão que, ironicamente, é responsável por fiscalizar os gastos públicos no estado.

Banquetes com dinheiro público

A contratação de buffet nesse patamar de custo soa, no mínimo, como um desrespeito ao princípio da economicidade, um dos pilares da administração pública. Afinal, em que momento reuniões técnicas, julgamentos de contas e atividades internas exigem banquetes que consomem quase meio milhão de reais dos cofres públicos?

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A falta de transparência sobre o detalhamento dos serviços prestados – cardápios, número de eventos, número de convidados  só aumenta a sensação de que o gasto é desproporcional, desnecessário e potencialmente abusivo.

Instituição que deveria dar exemplo, dá vexame

É inaceitável que uma instituição com a missão de zelar pelo bom uso do dinheiro público dê um péssimo exemplo de gestão ao gastar valores exorbitantes com alimentação. Enquanto falta merenda em muitas escolas públicas do estado, o TCE/MS parece viver em uma realidade paralela, onde o luxo se sobrepõe à responsabilidade fiscal.

A presidência do TCE/MS deve esclarecimentos urgentes à população. O mínimo que se espera de um órgão de controle é coerência entre discurso e prática. Não há como exigir austeridade dos outros poderes e prefeituras, enquanto o próprio Tribunal se permite tamanha extravagância.

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