MATO GROSSO

Empresário cobra posicionamento do Governo sobre contrato com empresa alvo de investigação

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O empresário cobra providências para coibir as práticas delituosas da Empresa Medtrauma junto a SES

 

O diretor-executivo da Síntese Comercial Hospitalar, Frederico Aurélio Bispo, exigiu um posicionamento do Governo do Estado de Mato Grosso acerca das acusações de corrupção, que incluem superfaturamento de materiais cirúrgicos em contratos firmados com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).

Frederico Aurélio dirigiu sua exigência à SES-MT, destacando a integridade da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), que prontamente suspendeu, visando ao cancelamento, todas as adesões às Atas de Registro de Preço e contratos associados ao fornecimento de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs) pela Empresa Medtrauma Serviços Médicos Especializados Ltda.

O diretor espera uma resposta do Governo do Estado de Mato Grosso sobre as medidas que serão tomadas para impedir as atividades ilícitas da Empresa Medtrauma junto à SES. Além do contrato sob investigação e denúncia pela imprensa, segundo o advogado, a Medtrauma e empresas afiliadas oferecem serviços sem licitação ou formalização de contratos para outros hospitais da rede estadual de saúde, recebendo por pagamentos indenizatórios ilegais.

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Frederico Aurélio também aguarda a emissão de ordens de serviço, permitindo que fornecedoras de materiais cirúrgicos, certificadas pela ANVISA e com contratos anteriormente suspensos sem justificativa, possam retomar suas operações.

A participação da Síntese na reportagem do Programa Fantástico da TV Globo expôs o esquema de corrupção investigado pela Operação Espelho, com a Medtrauma como um dos alvos principais.

O empresário reivindica ações para o ressarcimento aos cofres públicos dos pagamentos realizados, inclusive com recursos federais, por materiais cirúrgicos vendidos a preços superiores aos da Tabela SUS e por outros não tabelados, evidenciando alto sobrepreço e superfaturamento. A Síntese se dispõe a fornecer informações sobre os pacientes e os materiais utilizados, caso a Secretaria julgue necessário.

Por fim, o diretor critica a SES-MT por contratar uma nova empresa de serviços médicos, destacando a disparidade econômica em relação à adesão à ata de preços do Acre. “Segundo publicado, a nova empresa será contratada por pouco menos de R$ 7 milhões, enquanto o contrato da Medtrauma, fruto da adesão da ata do Acre, apenas para a prestação de serviços médicos é de quase R$ 22 milhões. Uma economia de quase R$ 15 milhões.”, ironizou.

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Outro lado – A MedTrauma cumprirá a suspensão, mas alerta que a medida irá prejudicar e impactar diretamente os mais de 400 mil cuiabanos que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) na Capital. “A empresa reafirma que os serviços foram interrompidos unilateralmente pela Prefeitura de Cuiabá, mesmo a MedTrauma tendo cumprido com todos os requisitos obrigatórios e legais para a execução de um serviço eficaz, e a Prefeitura estando três meses em atraso com os pagamentos necessários do contrato.”

 também enviou e-mail a assessoria da SES-MT pedindo o posicionamento da Pasta sobre as denúncias e sobre uma possível suspensão da ata investigada. Porém, não tivemos retorno até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto para investigação.

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