Exposição ‘Passeio da Alma’ ganha mais espaço seguindo aberta por mais dez dias no MIS

Amanda com apreciadoras de sua Arte no MIS-MS

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O Pauta Diária noticiou divulgou no início desse mês, que ‘Cores e Esperança em telas ante marcas da Covid que foram inspiração para exposição ‘Passeio da Alma’ está em cartaz no MIS-MS’. A projeção da mostra da artista plástica Amanda Monteiro, era de ficar ao público até esta sexta-feira, 31 de outubro, vinda deste 23 de setembro. Mas, ganhando mais espaço, seguirá aberta por mais dez dias no MIS (Museu da Imagem e do Som de MS). Agora, a visitação gratuita segue a ser realizada até 10 de novembro.

O espaço mostra e ratifica que há artistas cuja trajetória parece um espelho da própria vida: feita de contrastes, superações e descobertas que iluminam o caminho. Amanda Monteiro é uma dessas presenças. Sua exposição “Passeio da alma”, aberta a 37 dias no MIS em Campo Grande, com sucesso, ganha prorrogação para continuar a emocionar o público com telas que traduzem, em cor e luz, um percurso de fé e esperança.

Formada em Artes Visuais pela UFRGS e pós-graduada em cerâmica na Espanha, Amanda construiu uma carreira sólida no campo artístico ainda nos anos 1980. No entanto, a vida a levou por outros caminhos — ficou viúva muito jovem e encontrou no Direito uma nova forma de atuação profissional. “Eu nunca deixei de fazer arte. A arte nunca saiu da minha vida, mas agora, aposentada do Direito, posso exercer exclusivamente minha vocação inicial”, conta.

As atuais obras expostas no MIS, revelam o olhar de quem transformou a dor em luz. Depois de enfrentar as sequelas da Covid, Amanda encontrou no ato de pintar uma forma de renascer. “Com muita fé e gratidão superei as sequelas da Covid, transmutando esse período sombrio num convite à esperança e à ânsia de expressar as cores da vida em alegria e luminosidade a cada pincelada”, relata a artista Amanda.

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Rumo a milhares emocionados

A exposição, que já recebeu, cerca de 600 visitantes, tem despertado emoções profundas em quem passa por ela. Amanda, que está indo e até espera ir a rumo de milhares de emocionados, com seus quadros, recorda o relato de um visitante que se disse comovido diante de uma de suas telas: “Ele me contou que havia servido em missão no Haiti e que aquela pintura o transportou para aquele tempo. Foi tocante ouvir seu relato”, lembra Amanda em foto abaixo.

Outros visitantes relatam enxergar nas obras a presença de algo que vai além da técnica — uma chama de esperança. “Esses retornos são o maior ganho da exposição. Quando alguém me diz que uma tela despertou uma lembrança boa ou trouxe alegria em um momento difícil, isso me faz sentir que minha arte cumpriu o seu papel”, diz a artista.

O uso intenso das cores é marca registrada dessa fase. “As cores são um fascínio na minha vida desde sempre”, afirma Amanda. Na exposição, o público é conduzido a um universo lúdico e harmônico, onde o diálogo entre tons parece refletir a capacidade humana de transformar as sombras em epifanias.

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Além do caráter estético, a mostra tem também um viés educativo. Escolas têm levado crianças e professores para vivenciar o processo criativo da artista, que faz questão de acompanhá-los. “Acredito que o viés educativo seja de fundamental importância, pois as crianças começam a ter contato com processos criativos capazes de despertar e desenvolver suas habilidades sensoriais. É um mundo novo para elas”, explica.

Arte com convicção espiritual

A mostra também reafirma uma convicção espiritual que acompanha a artista em todas as fases da vida. “O que posso dizer com toda a certeza é que sem Deus não somos nada. Sou muito grata pela vida que me tocou viver e pelo caminho de superação que Deus me proporcionou. Esse novo ciclo me oferece a oportunidade de compartilhar a minha arte e transmitir uma mensagem de esperança para todos”, reflete.

Com quase 70 anos, Amanda Monteiro vive um momento de plenitude criativa e emocional. Depois de décadas conciliando o Direito e as artes, ela agora se dedica integralmente ao ateliê, preparando novas séries de pinturas e planejando futuras exposições. “O que mais quero é transmitir o que sei para as gerações futuras. Ensinar é uma das maiores alegrias que a vida pode nos oferecer”.

Serviço

A exposição de Amanda Monteiro segue aberta até 10 de novembro, com visitação gratuita de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30, no Museu da Imagem e do Som (MIS) — localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Centro, Campo Grande (MS).

Amanda ouve relatos sobre a exposição Passeio da Alma no MIS
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