Ofensiva contra corrupção prende três por fraude em licitação e desvios na prefeitura de Itaporã que nega ser na atual gestão

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O Pauta Diária noticiou na manhã dessa quinta-feira (23), que “Operação contra corrupção chega a mais um Município de MS que tem só neste ano 15 prefeituras alvos de investigações”. A nova ofensiva, via ‘Operação Fake Cloud’, contra o crime organizado roubando o patrimônio público, confirmou mandatos de prisão preventivas, levando três acusados por fraude em licitação e desvios de recursos no município de Itaporã, hoje administrada por Tiago Carbonaro.

A prefeitura foi alvo do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) com objetivo de combater apontada quadrilha, criada já a cerca de quatro anos, com fraude em contratações públicas, corrupção ativa e passiva, que teria continuado na atual gestão iniciada a dez meses, na Prefeitura na região Sul de MS, a 235 km de Campo Grande.

Contudo, veja nota abaixo, que o prefeito Carbonaro, via equipes da prefeitura, se manifestou apontando que a ação não é pela atual gestão ante o MPE (Ministério Público Estadual) ter deflagrado hoje, a ‘Fake Cloud’, em mais uma nova ofensiva contra a corrupção nos municípios de Mato Grosso do Sul.

Desta vez, a 1ª Promotoria de Justiça e o Gecoc prenderam incialmente as três pessoas, que ainda não tiveram nomes divulgados. Todas são acusadas de integrar quadrilha que cometeria crimes de corrupção passiva e ativa e fraude em licitações. Além das preventivas, os promotores, com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), cumprem seis mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Corumbá e Itaporã.

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Nota da prefeitura ***

A Prefeitura de Itaporã informou que a operação “Fake Cloud” refere-se exclusivamente a procedimentos administrativos ocorridos durante a gestão municipal de 2021 a 2024, especificamente vinculados ao Processo Licitatório nº 183/2022, cuja vigência encerrou-se integralmente no referido período.

“A atual administração, sob a gestão do Prefeito Tiago Carbonaro desde 1º de janeiro de 2025, não possui qualquer vínculo, envolvimento ou responsabilidade sobre os contratos, atos ou decisões mencionados na investigação. Todos os fatos apurados antecedem completamente o atual mandato e não guardam qualquer relação com a presente gestão”, informa a nota enviada à imprensa.

Acusações de investigações

A investigação constatou a existência de um grupo criminoso estruturado que atua fraudando, sistematicamente, processos de contratações públicas por dispensa de licitação, voltados ao fornecimento de licença de sistemas de backup de dados em armazenamento em nuvem para o Poder Executivo Municipal de Itaporã, desde 2022.

De acordo com os elementos colhidos, após negociações ilícitas dos empresários com agentes públicos, diversos processos foram simulados e direcionados para beneficiar determinada empresa, mediante propostas fictícias e exigências técnicas previamente elaboradas para restringir a concorrência.

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O papel dos agentes públicos, em conluio com os empresários, consistia em fornecer informações privilegiadas e organizar a fraude procedimental, com vistas ao sucesso do grupo criminoso, em contrapartida a constantes recebimentos de vantagens indevidas.

Ação do MPE

“Fake Cloud”, termo que dá nome à operação, traduz-se da língua inglesa como “nuvem falsa”, e faz alusão aos objetos dos contratos, o backup de dados em armazenamento em nuvem, o que não era fornecido ao ente público.

O MPE ainda está levando os valores desviados do município. Essa é mais uma operação após a deflagração de investigações pelo MPE, por desvios em Sidrolândia, Água Clara, Rochedo, Selvíria, Bonito, entre outros.

 

** Matéria editada para acréscimo de informações em nota da Prefeitura de Itaporã.

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