Na mira do MPE

Papy rompe contrato com escritório investigado pela PF na Ultima Ratio

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Após a abertura de procedimento pelo Ministério Público Estadual, o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), rompeu o contrato sem licitação com o escritório Bastos, Claro e Duailibi Advogados Associados. O legislativo gastaria R$ 300 mil por ano com a empresa investigada pela Polícia Federal na Operação Ultima Ratio.

O tucano elevou o 150% o valor pago para o escritório da advogada Camila Bastos, filha do desembargador Alexandre Bastos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Os dois são investigados pela PF por integrar esquema de venda de sentenças no TJMS.

O contrato era firmado pela Câmara sem licitação desde 2012, apesar de contar com uma equipe própria de advogados, que custa R$ 1,9 milhão por ano. O escritório de Camila recebia R$ 25 mil por mês, contra R$ 10 mil pago inicialmente.

A contratação do escritório da advogada Camila Bastos Cavalcante, ex-vice-presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso do Sul), sem licitação, é investigada pelo promotor de Justiça, Humberto Lapa Ferri.

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A rescisão amigável ocorreu no dia 29 de agosto deste ano e foi assinada por Papy e pelo sócio, Bento Adriano Duailibi. Além do advogado e de Camila, o escritório conta com a advogada Kátia Regina Bernardo Claro, esposa do deputado estadual Gerson Claro (PP), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

No entanto, o rompimento demorou quase um ano. A investigação da PF começou em outubro, quando o ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça, afastou o desembargador Alexandre Bastos e mais quatro magistrados do TJMS. O magistrado só não voltou às funções porque o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, manteve o afastamento administrativamente por mais seis meses.

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