Dinheiro Público

Réveillon 2026 em Brasília terá cachês de até R$ 1,2 milhão pagos com recursos públicos

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O Governo do Distrito Federal (GDF) vai desembolsar milhões de reais em recursos públicos para a contratação de artistas que se apresentarão no Celebra 2026, festa de Réveillon promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Os shows ocorrerão entre os dias 31 de dezembro e 2 de janeiro, na Esplanada dos Ministérios e na Prainha.

De acordo com dados publicados em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), na sexta-feira (26/12), os cachês variam de R$ 65 mil a R$ 1,2 milhão por apresentação. As contratações foram realizadas por inexigibilidade de licitação, mecanismo previsto em lei e comumente utilizado em eventos culturais que envolvem artistas consagrados.

O maior valor será pago à cantora sertaneja Ana Castela, que receberá R$ 1,2 milhão para se apresentar no dia 1º de janeiro, na Esplanada. O mesmo cachê será destinado à cantora Lauana Prado, que sobe ao palco na noite de 31 de dezembro.

Outros artistas de renome nacional também integram a programação. Carlinhos Brown foi contratado por R$ 750 mil para a virada do ano. Já o grupo Calcinha Preta receberá R$ 690 mil, enquanto o cantor Murilo Huff terá cachê de R$ 650 mil, ambos com apresentações marcadas para o primeiro dia de 2026.

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A lista inclui ainda artistas regionais e atrações de menor porte, com valores mais baixos, especialmente na programação da Prainha.

Confira os cachês pagos com recursos públicos:

  • Ana Castela (1º/1 – Esplanada): R$ 1,2 milhão

  • Lauana Prado (31/12 – Esplanada): R$ 1,2 milhão

  • Carlinhos Brown (31/12 – Esplanada): R$ 750 mil

  • Calcinha Preta (1º/1 – Esplanada): R$ 690 mil

  • Murilo Huff (1º/1 – Esplanada): R$ 650 mil

  • Pedro Paulo & Matheus (2/1 – Esplanada): R$ 120 mil

  • UEL (31/12 – Prainha): R$ 100 mil

  • Nossa Galera (30/12 – Prainha): R$ 80 mil

  • Belluco (1º/1 – Esplanada): R$ 80 mil

  • Samuel Rocha (31/12 – Esplanada): R$ 65 mil

A divulgação dos valores reacende o debate sobre prioridades no uso do dinheiro público, especialmente em um contexto de demandas nas áreas de saúde, educação e transporte público no Distrito Federal. Por outro lado, o GDF costuma argumentar que eventos desse porte movimentam o turismo, geram empregos temporários e estimulam a economia local.

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Até o momento, a Secretaria de Cultura não divulgou o valor total do investimento no evento, incluindo gastos com estrutura, segurança, som, iluminação e serviços terceirizados.

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