Fiscalização da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo), nesta sexta-feira (14), apreendeu, em Ponta Porã, 60 garrafas de Vodka da mesma marca produzida na fábrica clandestina de Terenos, fechada na última quinta-feira (6). O Pauta Diária noticiou Fábrica clandestina de bebidas é redescoberta em Terenos-MS com dono sendo preso .
Os produtos estavam em uma conveniência, localizada na Rua dos Cientistas, no bairro Jardim Ivone, que se tornou alvo da “batida”, após a fábrica ser fechada pela segunda vez no último dia 6. Por lá, foram encontrados pedidos de venda dos produtos apreendidos no estabelecimento Ponta-poranense.
Mas, segundo a Polícia Civil, além das ‘garrafas’ no local, foi verificado que o CNPJ da conveniência estaria sendo utilizado pela fábrica. Na visão da polícia, isso estaria demonstrando a má-fé da empresa em ‘esquentar’ notas fiscais e a rotulagem das bebidas produzidas.
Durante a fiscalização na conveniência, somente uma vendedora foi encontrada, a qual informou quem seria o proprietário do local — que deverá ser intimado, assim que localizado, para prestar esclarecimentos.
Por fim, segundo a Polícia Civil, as investigações continuam para ser identificado o fornecedor do álcool na fabricação das bebidas, bem como quem seriam os adquirentes do produto.
Fábrica de cachaça e vinho fechada
Conforme as informações repassadas ao Jornal Midiamax, a fábrica estaria interditada para qualquer tipo de produção de bebida desde março de 2023.
Contudo, quando os policiais chegaram ao local na manhã do dia 6, acompanhados de fiscais do Mapa, encontraram quatro funcionárias trabalhando.
Na chegada das equipes, o proprietário, de 51 anos, negou qualquer tipo de produção. No entanto, as funcionárias afirmaram que o local estava em pleno funcionamento. Além disso, elas foram flagradas lavando garrafas de vidro e colocando novas rotulagens de vodca.
Conforme apurado pela reportagem, a produção no local era voltada para cachaças e vinhos. Na fábrica, havia rolos de rotulagem e garrafas de vidro lavadas e rotuladas. Foi constatada também a falta de higienização, uma vez que as garrafas que eram recicladas estavam sendo lavadas apenas com detergentes e estocadas — sem as condições de higiene adequadas.




















